São Longinus viveu no primeiro século, contemporâneo de Jesus, e seria o centurião romano que reconheceu Cristo como sendo o “filho de Deus” na crucificação (Mateus 27:54; Marcos 15:39 e Lucas 23:47). Ele seria o soldado que feriu o lado de Jesus com a sua lança (Jo 19:34).
Diz a lenda que a água que saía do lado ferido de Jesus respingou em seu rosto e ele imediatamente sarou de uma grande problema de visão, e converteu-se, tornando-se um monge na Capadócia (hoje Turquia), onde foi mais tarde preso, martirizado para renunciar a sua fé e finalmente decapitado. Sua lança é reverenciada como uma relíquia religiosa e está a mostra em Viena na Áustria. Na Espanha e no Brasil ele é o protetor para encontrar objetos perdidos. Sua festa é celebrada no dia 15 de março.
Fatos:
“História real" 1:
Há aproximadamente 2.000 anos atrás, em uma sexta-feira, dia da crucificação de Jesus, aconteceu um fato muito misterioso. Segundo o costume, as pernas dos crucificados eram quebradas para antecipar a sua morte. Os ladrões que estavam ao lado de Jesus tiveram esse destino, mas quando chegou a vez do Messias um centurião romano, Longinus, para provar que ele já estava morto (quem sabe para se fazer cumprir as profecias) perfurou o lado do peito de Jesus, de onde jorrou sangue e água, tentando provar que ele já estava morto. Como os ossos de Jesus não foram quebrados, isso reforçou ainda mais o fato que ele realmente era um enviado de Deus, pois os Profetas do Velho Testamento já haviam previsto que nenhum osso do corpo do Messias seria quebrado.
Desde esse momento a Lança passou para a história como uma relíquia religiosa. Hoje em dia existem muitas lanças reivindicando ser a Lança Santa da história bíblica. Com o passar dos anos uma lenda acompanhou a Lança através dos anos, dando a quem a possuísse o poder de conquistar o mundo.
“História real" 2:
Com o passar dos anos, a posse da Lança tomou vários rumos, começando supostamente com Constantino, imperador romano que primeiro adotou o Cristianismo em princípios do século IV.
Depois dele, uma série de líderes militares prósperos tiveram a posse dessa 'arma', dentre eles: Alaric Theodosius (que precedeu Átila, o Huno), Charles Martel (que derrotou os muçulmanos em 733 D.C.), Carlos Magno, Justiniano, Frederick Barbarossa, 5 imperadores saxônicos que sucederam a Dinastia Carolíngea, e outros mais.
De acordo com a lenda, Carlos Magno empunhou a lança por 47 batalhas prósperas, mas morreu quando acidentalmente a teria derrubado.
"História real" 3:
Napoleão tentou obter a lança depois da batalha de Austerlitz, mas ela já tinha sido contrabandeada para fora da cidade, frustrando a vontade de Napoleão em possuir esse poder.
Em 1912, a lança passa à posse da Casa de Hapsburgs, fazendo parte de uma coleção no Museu de Hofburg em Viena.
Em setembro desse ano, um jovem chamado Adolf visitou o museu e com o acompanhamento e orientação do Dr. Walter Stein, ficou sabendo sobre o histórico de poder da lança. Nesse momento Adolf ficou contemplando-a, e sentiu uma conexão mística entre ele e as gerações de conquistadores da história, já que ele tinha muito interesse em artefatos religiosos de poder.
Após essa visita, Adolf chegou a dizer:
“Eu fiquei lá tranquilo, olhando fixamente para a lança por vários minutos, esquecendo de tudo à minha volta. Ela parecia conter algo oculto em seu interior, que me evadia, parecia que eu sentia, eu sabia intimamente e não podia trazer à consciência... Eu sentia ainda como se eu mesmo a tivesse segurado antes em algum século passado da história. Que eu mesmo uma vez a tivesse clamado como meu talismã de poder e segurasse o destino do mundo em minhas mãos..."
"História Real" 4:
Em 14 de Março de 1938, depois que o tal Adolf subiu ao poder como chanceler da Alemanha, anexou a Áustria e ordenou que a Lança, junto com o resto da coleção de Hapsburg, fosse enviada para Nuremberg, coração do movimento nazista.
Esse transporte foi feito em outubro desse mesmo ano, em um trem blindado da SS. Foi mantida na Igreja de St. Catherine por 6 anos, até que em outubro de 1944 foi construída secretamente uma abóbada subterrânea para protegê-la inclusive de um bombardeio pesado. Seis meses depois, em 30 de abril de 1945, às 14:10h, o exército americano invadiu a abóbada e resgatou a Lança e toda a coleção de Hapsburgs.
Segundo os registros, 80 minutos após esse incidente Adolf Hitler se suicidou com um tiro na cabeça.
Hoje a Lança Sagrada foi devolvida para o Museu de Hofburg, e permanece envolta em mistério.
Anos de rumores e características mirabolantes fizeram você acreditar em uma iTablet no melhor estilo Jetsons. Mas a frustração bateu forte quando Steve Jobs, ontem, durante sua keynote, apresentou o iPad, uma tablet semelhante a um iPhone e voltada para o entretenimento.
Desde o final da keynote, só se lê e ouve por aí as palavras “fracasso” e “desapontamento”. Mas será que o recém-lançado iPad tão ruim a ponto de receber esses duros comentários em tão pouco tempo?
O lado bom
Preço justo
Todos esperavam uma tablet com o preço em torno de US$1000 e, durante a keynote, Steve Jobs chegou a brincar com os rumores sobre o preço. Mas o custo anunciado surpreendeu positivamente a platéia do Yerba Buena Center: US$499 pelo modelo Wi-Fi de 16GB.
Enquanto 16GB são suficientes para armazenar uma tonelada de e-books, esta capacidade é inútil para quem deseja guardar músicas, vídeos e diversos aplicativos. O modelo de 64GB, no entanto, não chega a ser uma verdadeira facada e sai por justos US$699. Sendo assim, pelo menos para os modelos Wi-Fi, o preço é aceitável.
Tudo bem, o iPad provavelmente chegará ao Brasil custando o triplo do valor, mas vale lembrar que isso acontece não só com os produtos da Apple, mas com a grande maioria dos eletrônicos que entram legalmente nas terras tupiniquins, infelizmente.
Leitor de e-book
Deixemos para falar da tela brilhante de LCD que cansa os olhos durante uma leitura prolongada para depois. Por enquanto, no lado bom do iPad, a característica de ebook ainda têm suas vantagens O sistema de armazenamento de livros e a nova E-book Store prometem facilitar a vida do usuário em termos de leitura.
Você quer ler o jornal enquanto vai para o trabalho de ônibus ou deseja ler histórias em quadrinho enquanto aguarda na sala de espera do médico? Vá em frente, o sistema de e-book do iPad é mais do que suficiente e a parceria com grandes editoras promete uma ampla variedade de títulos.
Aplicativos do iPhone
O iPhone já está nas ruas faz tempo e muitos usuários já estão familiarizados com seus aplicativos. Pois bem, o iPad consegue rodar a grande maioria dos 140 mil aplicativos disponíveis para a plataforma. Você já tem e conhece o programa? Coloque-o para rodar na tablet. Fácil assim!
O mais ou menos
iWork
A suite de aplicativos Office foi bem adaptada ao iPad. No entanto, quem realmente vai utilizar uma planilha no Numbers ou elaborar uma apresentação no Keynote com uma tablet?
É fato: o iPad é voltado para o entretenimento e o iWork, como o próprio nome sugere, não faz parte disso. Claro, você não é obrigado a comprar os aplicativos - que custam US$9.99 cada - mas oferecer o iWork no iPad simplesmente não faz sentido.
Bordas
O que é aquela gigantesca moldura na tela? Há quem diga que é para poder segurar o gadget sem cobrir nenhum conteúdo, mas mesmo que seja esta a ideia, não faz sentido. Se elas fossem um poquinho menores, o visual seria melhor e você poderia continuar segurando a tablet sem atrapalhar a visualização. Mas bonito ou feio isso é uma questão de gosto pessoal.
O nome
Os boatos falavam sobre iSlate, Magic Slate, iCanvas e até iTablet. Entre tantas opções, escolheram iPad. Talvez devido à semelhança com o iPod ou por uma simples disponibilidade de registro, iPad ficou.
Flash
A história se repete e o iPad não roda conteúdo em flash. Uma pequena imagem atentando para a falta de plugin foi mostrada “sem querer” enquanto Jobs navegava pelo website do New York Times na tarde de ontem.
Mas isso não precisa ser algo realmente ruim. Afinal, sempre que você quiser assistir a um vídeo do YouTube, o iPad, assim como iPhone, utiliza o app do YouTube. A solução não é perfeita, mas já é suficiente.
Não é só a Apple que está deixando o flash de lado. Recentemente, o próprio YouTube lançou um player beta para rodar vídeos com a tecnologia HTML5, que já funciona em navegadores como o Chrome e o Apple Safari.
Com o novo modelo de HTML, o navegador é capaz de rodar vídeos em flash, trailers do QuickTime e Windows Media com qualidade e rapidez. Sendo assim, a ausência do suporte para flash no iPad está longe de ser o fim do mundo.
O lado ruim
Multitarefas
Esta é a mais nova pedra no sapato dos usuários Apple. Apesar de poderoso e interessante, o iPad não consegue rodar mais de um aplicativo ao mesmo tempo. Tem muita gente reclamando por aí: “não vou poder ouvir música e navegar na web ao mesmo tempo”. Mas isso não é verdade.
Apesar de não ser multitarefas, o iPad, assim como o iPod, permite executar uma faixa de música armazenada na tablet ao mesmo tempo em que você utiliza outro aplicativo. Agora, se o que você realmente quer é ouvir uma rádio virtual enquanto conversa com seus amigos, aí a conversa é outra.
A ausência de multitarefas é um ponto realmente incômodo, mas com sorte isso será resolvido. Afinal, este suporte poderá ser atualizado via software, sem que você precise comprar um novo iPad.
E-ink
A grande diferença de leitores de e-book como o Amazon Kindle em relação ao iPad está na tela. Com a tecnologia E-ink, utilizada no reader da Amazon, é possível reduzir o brilho e fazer com que o livro digital pareça tão suave quanto um livro de verdade. Neste aspecto, os gadgets exclusivos para a leitura de e-books saem na frente do iPad.
Câmera
Fazer uma videoconferência do iPad seria legal, não? Falar com seus colegas e familiares que estão a quilômetros de distância usando apenas aquela telinha de 9.7” seria de arrasar. Mas o iPad não tem câmera. E sabe o motivo? Pura e simples bobeira da Apple.
É praticamente certo que, se o produto vender bem, a câmera virá na próxima atualização do produto. Infelizmente, quem quer um iPad com câmera terá de esperar mais uns 10 meses pela segunda versão da tablet.
E então?
Não faz nem 24 horas que o iPad foi lançado e as críticas são duras feito pedra. É cedo para afirmar que o público não entendeu que o iPad não quer substituir seu netbook, seu iPhone ou o seu computador. É cedo também para dizer que não haverá filas na frente das lojas, como aconteceu com o iPhone. No dia do lançamento do smartphone, milhares de pessoas passaram a noite na rua, para garantir o seu.
Nada é perfeito. Nem mesmo a Apple, que é expert na criação de produtos inovadores e que vão de encontro às necessidades dos usuários, consegue agradar a todo mundo. O iPad vem sem câmera, sem suporte para multitarefas e com um nome tenebroso, mas nem por isso ele deixa de ser interessante, charmoso e com um potencial enorme.
É hora de esquecer todos os rumores que circularam na web nos últimos três anos e olhar para o iPad com a cabeça fresca. Esta tablet não é totalmente boa ou ruim e vai conquistar muitos usuários, mesmo tendo deixado tantos outros desapontados.